Presidiárias e menores em conflito com a lei podem votar em Porto Alegre
A Justiça Eleitoral no Rio Grande do Sul instalou seções eleitorais no presídio feminino Madre Pelletier e em quatro centros de atendimento socioeducativos para permitir a votação por mulheres detidas e menores em conflito com a lei. Segundo o coordenador da Escola Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Rafael Morgental, 402 menores detidos e 47 mulheres presas sem condenação criminal definitiva estão aptos a participar das eleições para a prefeitura da capital gaúcha.
Neste ano, os presos do Presídio Central de Porto Alegre não puderam votar, porque não foi registrado o número mínimo de 50 eleitores necessários para a instalação de uma seção. “É a primeira vez que não temos uma seção no Presídio Central desde 2006. É uma lástima, porque essa iniciativa foi pioneira no estado”, disse Morgental. O coordenador assegura que os eleitores presos tiveram acesso à propaganda eleitoral dos candidatos, para poderem decidir em quem votar.