Haddad contou que recebeu os telefonemas da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que se emocionou com as ligações. Haddad reconheceu que a participação de Dilma "foi expressiva no primeiro turno" e que eventuais participações da presidente no segundo turno vão depender de sua disponibilidade. Haddad revelou também que recebeu outros "telefonemas importantes" nesta tarde, mas não quis revelar quem ligou para ele.
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Haddad evitou comentar a escolha de seu adversário de segundo turno, o tucano José Serra. "Não me cabe aqui discutir a decisão que o povo tomou."
O candidato ressaltou que pretende manter nesta segunda etapa da eleição o mesmo comportamento que teve no primeiro, com uma campanha "limpa e propositiva". Intitulando-se o candidato da mudança, Haddad disse que discorda da maneira como Serra faz política e que pretende discutir apenas as questões relacionadas à cidade.
Para o candidato, o resultado do pleito mostra que o PT "é uma instituição forte" da democracia e que não o incomoda falar sobre mensalão quando questionado. Ele lembrou que o assunto já foi abordado durante o primeiro turno e que deve continuar sendo tema de questionamento da imprensa. "Quem aguentou 45 dias, aguenta mais 21 (de perguntas)."