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Estado de Minas

Haddad buscará apoio dos partidos da base de Dilma


postado em 07/10/2012 21:59

O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse que pretende buscar neste segundo turno o apoio dos partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff que não estiveram aliados à sua candidatura no primeiro turno, entre eles o PMDB de Gabriel Chalita, e o PRB de Celso Russomanno. "É natural que nós, com muito respeito, busquemos o apoio desses partidos", disse o candidato durante entrevista coletiva em um hotel da zona sul da Capital paulista.

Questionado sobre os atritos com Celso Russomanno durante a campanha, principalmente em relação à proposta do candidato do PRB sobre o novo sistema de tarifação de ônibus, Haddad minimizou o debate. "Discuti minhas ideias democraticamente. Não vejo razão para que isso seja um obstáculo para um possível entendimento."

Haddad contou que recebeu os telefonemas da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que se emocionou com as ligações. Haddad reconheceu que a participação de Dilma "foi expressiva no primeiro turno" e que eventuais participações da presidente no segundo turno vão depender de sua disponibilidade. Haddad revelou também que recebeu outros "telefonemas importantes" nesta tarde, mas não quis revelar quem ligou para ele.



O candidato ressaltou seu crescimento de 3% iniciais para quase 29% e disse que o bom resultado das urnas é uma vitória para a campanha e que por isso não é o momento de discutir seus erros. "O momento é mais de celebrar as decisões corretas do que celebrar os eventuais erros", disse o candidato que amanhã já se reunirá com a coordenação de campanha para discutir a estratégia para o segundo turno. O candidato disse também que não ficou surpreso com sua votação.

Haddad evitou comentar a escolha de seu adversário de segundo turno, o tucano José Serra. "Não me cabe aqui discutir a decisão que o povo tomou."

O candidato ressaltou que pretende manter nesta segunda etapa da eleição o mesmo comportamento que teve no primeiro, com uma campanha "limpa e propositiva". Intitulando-se o candidato da mudança, Haddad disse que discorda da maneira como Serra faz política e que pretende discutir apenas as questões relacionadas à cidade.

Para o candidato, o resultado do pleito mostra que o PT "é uma instituição forte" da democracia e que não o incomoda falar sobre mensalão quando questionado. Ele lembrou que o assunto já foi abordado durante o primeiro turno e que deve continuar sendo tema de questionamento da imprensa. "Quem aguentou 45 dias, aguenta mais 21 (de perguntas)."


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