O PSB foi o partido que mais cresceu nestas eleições municipais. A sigla comandada pelo governador Eduardo Campos (Pernambuco) elegeu mais de 120 prefeitos além do que tinha eleito em 2008. Seus novos prefeitos vão comandar o dobro de eleitores do que há quatro anos. É o maior crescimento absoluto e proporcional entre todos os partidos. O PSB ganhou mais no Nordeste e em Minas Gerais.
No Estado de São Paulo, os petistas ficaram na mesma: tinham 60, e agora têm 63 prefeitos, mas podem ganhar a capital.
O PSD também sai maior da eleição. O partido foi criado no ano passado e, portanto, não disputou a eleição de 2008, mas levantamento da Confederação Nacional dos Municípios mostra que o PSD havia cooptado 272 prefeitos neste ano.
O partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, sai das urnas com 493 prefeitos e torna-se a quarta força municipal, atrás apenas de PMDB, PSDB e PT. O PP é o quinto em prefeitos, e o PSB, o sexto.
Grande parte dos partidos nanicos ampliou sua base municipal: o PSC ganhou 26 prefeitos; o PRB ganhou 22; o PV, 21; o PRP, 7; o PSL, 8; o PRTB, 5; o PTC, 5; o PHS, 4; o PSDC, 1; o PSOL, 1.
O PMDB ainda tem a maior base municipal, mas encolheu. O partido elegeu quase 200 prefeitos menos do que em 2008. O PMDB perdeu prefeituras na grande maioria dos Estados, mas cresceu em São Paulo, onde passou de 69 para 88 prefeitos eleitos.
O PSDB também sai menor das urnas, em comparação ao resultado de 2008. Os tucanos elegeram 691 prefeitos, ante os 787 que haviam eleito quatro anos atrás.
Algumas das maiores perdas foram nos principais Estados que o partido governa: São Paulo (menos 32 prefeituras) e Minas Gerais (menos 13). O PSDB, porém, perdeu mais no Ceará: 46 prefeituras menos do que em 2008. /