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Serra diz que PT quer usar eleição para abafar mensalãoContra rejeição, Serra focará em "compromisso com a cidade" e biografiaTRE-SP anuncia Serra e Haddad no segundo turnoSerra quer conquistar eleitores que votaram no PMDBPara os tucanos, a ida do PT ao segundo período deste pleito, em vez do ex-candidato Celso Russomanno (PRB), propiciará uma campanha mais focada nos debates e, por causa dos dois partidos (PT e PSDB) terem boa representação em todo o País e já terem comandado muitas administrações, até mesmo a Presidência da República, será possível comparar as duas formas de gestão. O interlocutor tucano admite que a votação na cidade poderá ser nacionalizada: "Essa eleição é, na verdade, uma vitrine nacional a comparação de dois projetos de governo, do PT e do PSDB."
Alianças
Quanto às alianças nesta nova etapa da disputa pela Prefeitura, os líderes do PSDB apostam na chegada de pelo menos três novas legendas: PTB, PPS e PDT. Hoje, PSD, DEM, PR e PV formam a coligação em torno da candidatura de Serra. Apesar da expectativa de o PMDB fechar acordo com o petista, em razão de a sigla compor a base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff, os tucanos afirmam que parte dos diretórios zonais da agremiação estarão com o tucano na segunda etapa. Eles citam que neste domingo (07), correligionários peemedebistas - como Alaíde Quércia, viúva do ex-governador Orestes Quércia e o ex-secretário municipal de Esportes e Lazer Bebeto Haddad - prestigiaram Serra no evento de comemoração da ida para a segunda fase da campanha.
A campanha tucana pretende contar também com a participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A participação de Fernando Henrique e Alckmin, no entanto, não deverá ser intensificada em comparação com o primeiro turno. Isso porque os dirigentes tucanos acreditam que Serra tem biografia e experiência suficiente para se mostrar ao eleitorado por si só, sem a necessidade de apoio dos chamados padrinhos políticos.