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Gilberto Carvalho diz que Dilma e PT estão satisfeitos com resultados do primeiro turnoDilma parabeniza Haddad por resultado no 1º turnoAécio impõe derrota a Dilma com reeleição de LacerdaMensalão vai para o centro do debate em SalvadorDilma oferece ajuda à Colômbia na negociação com FarcDilma recebe hoje presidente da Irlanda para conversar sobre parceriasDentro desse cenário, ficou praticamente impossível a presença da presidente em Manaus, no palanque da comunista Vanessa Grazziottin (PCdoB). Apesar de ter prometido apoiá-la pessoalmente ainda em primeiro turno, os resultados eleitorais de domingo praticamente inviabilizaram a candidatura da aliada. Artur Virgílio (PSDB) teve 40,5% dos votos válidos e Grazziottin, 19,9%. Uma distância gigantesca para ser apagada em 19 dias.
Dilma tampouco vai a capitais nas quais os partidos da base aliada estiverem disputando uma nova rodada eleitoral. É o caso, por exemplo, de Curitiba, onde o pedetista Gustavo Fruet enfrenta Ratinho Júnior (PSC). Interlocutores da presidente admitem que ela está sofrendo uma grande pressão da chefe da Casa Civil, ministra Gleisi Hoffmann, para visitar a capital paranaense. Gleisi, ao lado do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, são os grandes padrinhos de Fruet. Eles venceram as resistências do PT paranaense, que chegou a fazer campanha, informalmente, para Ratinho Junior.
CENÁRIOS A presidente avaliou, com os ministros da coordenação política, que o principal temor do Planalto acabou não se concretizando. A base aliada, apesar da enorme quantidade de candidatos nas eleições municipais, não fissurou de maneira irreversível. O PT elegeu mais prefeituras que tinha, mas o PMDB manteve-se como principal legenda do país, triunfando em 1.025 cidades.
Dilma e seus interlocutores, contudo, identificaram algumas cisões nos partidos. Em relação ao PMDB, por exemplo, a presidente teve ontem duas reuniões distintas. Pela manhã, ela se encontrou com o vice-presidente Michel Temer. À tarde, recebeu o prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Sérgio Cabral. “Não é uma questão de coincidência. Alguém duvida que são dois grupos que se desafiam internamente?”, questionou um interlocutor governista.
Com 42 anos e eleito para um novo mandato com 65% dos votos válidos, Paes brincou com os jornalistas. “Quero aqui anunciar que gostei de descer essa rampa. Sou candidato a presidente.... Pelo amor de Deus, bom humor de carioca”, disfarçou, logo em seguida.
Acompanhado de seu padrinho político, o governador do Rio, Sérgio Cabral, o prefeito fluminense afirmou que a sua vitória deve-se, em grande parte, à parceria firmada entre os governos federal e do Rio. Cabral disse que a presidente está muito entusiasmada com a candidatura de Fernando Haddad.