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Cármen Lúcia dá quarto voto para condenar DirceuPara Lewandowski, Genoino será condenado "apenas por ter sido presidente do PT"Delúbio poderá ter condenação unânime no julgamento do mensalãoPromotor explica importância dos puxadores de voto para os partidosDecisão do STF no processo do mensalão poderá refletir em outros julgamentosRéus acusados de lavagem de dinheiro devem ser julgado hoje no STFMarco Maia reiterou sua avaliação de que não houve compra de votos, contrariando a denúncia do Ministério Público e a decisão dos ministros do Supremo até agora. Segundo Maia, essa tese não "coaduna com a realidade". Adotando a mesma linha da defesa do ex-ministro José Dirceu, o presidente da Câmara afirmou não haver nenhuma prova concreta de que o petista tenha participado dos acordos com a finalidade de comprar apoio dos partidos.
O presidente da Câmara classificou de "insanidade" a tese de que as votações de projetos aprovados com votos comprados no esquema do mensalão devam ser anuladas. Essa tese já foi levantada por ministros do Supremo durante o julgamento do processo. Maia afirmou que, além de não haver provas de compra de votos, o número de deputados em julgamento não compromete a votação. "Estamos investigando quatro ou cinco parlamentares. A não ser que tivesse a comprovação do envolvimento de 200 parlamentares, o que não é o caso", disse Maia.
"É uma insanidade levantar isso". Segundo o presidente da Câmara a reforma da Previdência, um dos projetos nos quais teria havido a compra de votos, segundo o Ministério Público, foi aprovada com ampla maioria parlamentar.