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O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo, mencionou o fato de que no Brasil não é comum a anulação de leis relativas à ocupação do solo serem consideradas posteriormente inválidas por causa de irregularidades no processo de votação. "A questão se revela muito problemática", disse Lewandowski, referindo-se ao caso do mensalão.
O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, deu a entender que não há margem para derrubar as reformas. Para Barbosa, o fato de ter ocorrida uma determinada ilicitude no caso do mensalão não tem o poder de contaminar todo o "produto legislativo".
A ministra Rosa Weber fez uma comparação do julgamento do mensalão com o fato de um juiz que, mesmo convicto da absolvição de um réu, venha a receber uma vantagem indevida para proferir sua decisão. Rosa sinalizou que um fato desses não teria o condão de anular a decisão do magistrado.