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Em relação às alianças nas demais cidades, haverá uma reunião entre Raupp e o presidente do PT, Rui Falcão, na quinta-feira , às 11h, para negociarem os acordos que poderão ser fechados. O caso mais complicado, segundo Raupp, é em Salvador, onde as lideranças locais, encabeçadas pelo ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, preferem apoiar o candidato da oposição, ACM Neto (DEM).
“Conversei com o Lúcio e com o Geddel, e há uma tendência muito forte de o partido ir com o ACM Neto, pela decisão local. Se fosse nacional, seria o o contrário. Mas ainda não está fechado. O que pesa lá é 2014. Está nos casos mais difíceis, mas ainda não está fechado”, disse Raupp.
Outro caso em que PMDB e governo estarão em lados opostos é Curitiba. Lá, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), maior expressão da legenda, declarou apoio ao candidato Ratinho Junior (PSC) na disputa com o Gustavo Fruet (PDT), contrariando a aliança nacional. “Queríamos que o Fruet saísse como candidato pelo PMDB, mas o Requião não concordou com a filiação dele. Agora, não teria como apoiá-lo”, explicou.
Em conversa com jornalistas, Raupp considerou que o PMDB se saiu bem nas disputas municipais, conseguindo manter o maior número de prefeitos, com 1.021, e de vereadores , com 7.964. A legenda foi a segunda mais votada, atrás do PT, com mais de 16 milhões de votos em todo o país.
“Lançamos menos candidatos nas capitais e perdemos em votos, ficamos em segundo lugar muito próximo do primeiro. Mas conseguimos ficar com 300 prefeituras, na frente do segundo colocado o PSDB”, declarou.