O senador Pedro Taques (PDT-MT) voltou a defender, nessa quarta-feira, durante pronunciamento da tribuna do Senado, a prorrogação dos trabalhos da CPI mista do Cachoeira, que investiga suspeita de corrupção e 4xploração de jogos ilegais de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro deste ano.
Ao lado do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), ele iniciou a coleta de assinaturas para apresentação de um requerimento com esse objetivo. Durante a sessão plenária, os senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Alvaro Dias (PSDB-PR) prometeram assinar o documento.
"Não prorrogar os prazos é enganar os cidadãos. Hoje temos condições de chegar até os financiadores das campanhas eleitorais", observou o senador, que mencionou a existência de "lixo podre e fedendo" a ser analisado pela comissão.
Ele também disse que "afastado o sigilo da Delta, restou comprovado que milhões de reais, quase R$700 milhões, foram para pessoas jurídicas fantasmas, empresas laranjas. E agora nós pedimos o afastamento da quebra do sigilo bancário dessas pessoas jurídicas de fachada, pessoas jurídicas que só existem para praticar crimes".
A manifestação de Taques foi apoiada pelos senadores Tomás Correia (PMDB-RO), Ana Amélia (PP-RS) e Alvaro Dias (PSDB-PR), que também pediram o aprofundamento das investigações.
"Nós não podemos admitir nem sequer discutir o encerramento dessa Comissão, porque ela não cumpriu ainda o seu dever - disse o líder do PSDB no Senado.
Com Agência Senado