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PMDB decide hoje se apoia Haddad Haddad larga com dez pontos à frente de José Serra, aponta DatafolhaCampanha de Serra usa falhas do Enem contra HaddadDilma e Alckmin batalham por apoios a Haddad e SerraSerra quer conquistar eleitores que votaram no PMDBDeputado quer diminuir tempo da propaganda eleitoralOutra estratégia que será mantida no horário eleitoral nesta segunda etapa será fazer comparações entre as gestões do PSDB e do PT, especialmente entre o período em que a cidade era governada pela petista Marta Suplicy (2002-2006).
O campo petista também já prepara suas armas para o contra-ataque. Nos eventos de rua desta semana e durante entrevistas, Haddad tem rebatido as críticas sobre o julgamento do mensalão citando o escândalo que envolveu desvio de recursos para a campanha do tucano Eduardo Azeredo ao governo de Minas em 1998, batizado de “mensalão mineiro”. A estratégia deve ser repetida na TV.
A campanha do PT também vai explorar a má avaliação por parte dos paulistanos da administração do prefeito Gilberto Kassab (PSD), aliado de Serra, além de usar as suspeitas de corrupção em torno da atual gestão contra o tucano.
O principal alvo seriam as denúncias contra o ex-diretor do Departamento de Aprovações (Aprov) Hussain Aref Saab, que está sendo investigado por acumular mais de 116 imóveis nos sete anos em que chefiou o órgão. Aref foi nomeado quando Serra era prefeito.
O fato de Serra ter deixado a Prefeitura para concorrer ao governo do Estado em 2006, um ano e três meses após ter assumido o mandato, também voltará a ser lembrado na televisão. No primeiro programa eleitoral do petista na TV, Haddad disse que São Paulo estava “cansada de prefeito de meio mandato” em uma alusão ao episódio. O tema voltou à tona em diversos momentos no 1.º turno.
A partir de segunda-feira, cada candidato terá direito a dez minutos em cada um dos dois blocos, que vão ao ar às 13h e às 20h30, de segunda-feira a sábado. Haverá também a propaganda no rádio, com os mesmos dez minutos em cada bloco, às 7h e às 12h.