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PT e PMDB usam 2º turno como prévia para repetir aliançaCom padrinhos iguais, maioria dos candidatos reforça as diferenças no segundo turnoCabral nega ao PMDB intenção de ser vice de DilmaDilma participará de comícios em três capitais no 2º turnoAtaques Em Montes Claros, no Norte de Minas, o clima entre dois partidos aliados de Dilma é de guerra. O deputado estadual Paulo Guedes (PT) se coloca como o candidato da renovação política e liga o adversário a uma continuidade de 30 anos de um mesmo grupo político. O petista, que usa o ex-presidente Lula no programa eleitoral e espera que ele possa fazer uma visita à cidade, partiu para o ataque contra o adversário, o ex-deputado Ruy Muniz (PRB). “Ele é um ladrão de banco, foi condenado e preso cinco anos e tem processos por sonegação fiscal. O eleitor tem que saber essa história. Como colocar na prefeitura alguém que roubou?”, questiona.
Em resposta, Ruy Muniz compara a sua imagem à da presidente argumentando que não houve crimes na guerrilha durante a ditadura militar . “Estive na militância estudantil na década de 1980 e era do PT. Na época fui um militante radical de esquerda combatendo a ditadura e, assim como Dilma foi guerrilheira, tivemos atos contra o sistema. Já pagamos o que devíamos e nunca mais erramos. Me tornei um ser humano mais preparado”, ressaltou. Ele diz diz que pretende “sair da superficialidade”, explorando mais os pontos do programa de governo proposto. Apesar de integrar a base do governo federal e de ter apoio do governo de Minas, o candidato garante: “Não vamos ficar federalizando ou estadualizando as eleições. Não farei como nosso adversário que usa os apoios como muleta, dá a impressão de que Lula ou Dilma vão ser os prefeitos”, garantiu.