Com a debandada dos petistas da Prefeitura de Belo Horizonte em razão da derrota eleitoral sofrida pelo partido, as 19 legendas que se aliaram pela reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB) já armaram o discurso para reivindicar mais espaço na distribuição dos cargos municipais. Eles querem ampliar a participação no vácuo deixado pelo PT. Cautelosos, representantes de alguns dos principais partidos coligados com o socialista começam a se reunir para marcar posições e oferecer nomes a serem aproveitados no governo que se inicia em 2013.
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Gontijo fez questão de ressaltar a importância do PPS, que nesta eleição entrou na composição da chapa com Lacerda, depois de participar informalmente em 2008. “Temos condição de ajudar o prefeito. Não estamos colocando faca no peito, mas o PPS é um parceiro de primeira hora e, quando se ajuda a eleger, se ajuda a governar também. Temos quadros muito bons, trabalhamos com núcleos como saúde, educação e engenharia”, ressaltou.
O PR também espera ter mais espaço no segundo mandato. Tem atualmente duas secretarias regionais e cargos menores. “O PR pretende apresentar quadros novos em virtude da disponibilidade que o PT deixa na prefeitura. O partido contribuiu com um tempo de TV maior que na última eleição e se mostrou aliado do prefeito na campanha toda. Agora espera um espaço maior”, afirmou o presidente municipal do PR, Leonardo Portella.
Chamado
O vice-prefeito eleito e presidente do PV de Belo Horizonte, Délio Malheiros, disse que o partido vai se reunir nos próximos dias para definir qual cargos reivindicar. “É natural o partido participar da administração, já que foi eleito junto com o prefeito e está afinadíssimo, mas ainda não sentamos com o prefeito”, afirmou. O PP, segundo o presidente da legenda e vice-governador do estado, Alberto Pinto Coelho, considera ter quadros qualificados a oferecer, mas também vai aguardar o chamado do prefeito para conversar.