Nesta terça-feira, representantes partidários devem definir o futuro da CPI do Cachoeira. Em pauta, a proorgação ounão da CPi que investiga as ligações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro desde ano, com com autoridades e empresários dos setores público e privado.
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Amizade com Cachoeira faz deputado ficar perto da cassaçãoPedro Taques: CPI do Cachoeira ainda tem"muito lixo" para investigarRelator da CPI do Cachoeira vê semelhança entre Carlos Leréia e Demóstenes Torres Deputado afirma que Cachoeira tinha sala na Construtora DeltaCPMI do Cachoeira prorroga trabalhos mas prazo será definido somente após segundo turnoMesmo com liminar, Cachoeira fica preso por causa da Operação Saint-MichelEm liminar, desembargador concede liberdade a CachoeiraO senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que lidera o movimento pela prorrogação no Senado, deve continuar a coleta, independentemente do resultado da reunião. Segundo a assessoria do senador, o baixo número de assinaturas se deve à presença de poucos parlamentares no Congresso Nacional nas últimas semanas, o que deve mudar agora, já que há sessões deliberativas marcadas para esta semana.
Um dos principais argumentos dos parlamentares que defendem a prorrogação da CPI é a grande quantidade de requerimentos ainda não aprecidos, mais de 500. Entre os 508 pedidos a serem analisados estão convocações e quebras de sigilo de empresas que seriam ligadas à organização criminosa que foi alvo da operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Os requerimentos, no entanto, podem não resultar em informações úteis se a CPI for encerrada, já que elas dificilmente chegariam antes do dia 4 de novembro.
Após a polêmica sobre o adiamento, o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a comissão tem "prazo certo" e que, enquanto não for aprovada uma prorrogação, trabalhará com o prazo atual, 4 de novembro. Cunha garante ter “elementos fortes e contundentes” sobre o trabalho da organização criminosa.
"Não é verdade que se os trabalhos não forem prorrogados os fatos não serão investigados. Não vou antecipar o relatório, mas muito já foi feito. Com as informações que nós temos hoje na CPI mista, já podemos produzir um relatório consistente", disse.