(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Reunião nesta terça-feira decide futuro da CPI do Cachoeira


postado em 16/10/2012 09:17

Nesta terça-feira, representantes partidários devem definir o futuro da CPI do Cachoeira. Em pauta, a proorgação ounão da CPi que investiga as ligações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro desde ano, com com autoridades e empresários dos setores público e privado.

O prazo final da CPI é o dia 4 de novembro, mas integrantes da comissão coletam assinaturas para tentar uma prorrogação. São necessárias assinaturas de um terço dos membros da Câmara e do Senado -  171 deputados e 27 senadores - mas, até agora, apenas dois deputados e sete senadores assinaram o documento.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que lidera o movimento pela prorrogação no Senado, deve continuar a coleta, independentemente do resultado da reunião. Segundo a assessoria do senador, o baixo número de assinaturas se deve à presença de poucos parlamentares no Congresso Nacional nas últimas semanas, o que deve mudar agora, já que há sessões deliberativas marcadas para esta semana.

Um dos principais argumentos dos parlamentares que defendem a prorrogação da CPI é a grande quantidade de requerimentos ainda não aprecidos, mais de 500. Entre os 508 pedidos a serem analisados estão convocações e quebras de sigilo de empresas que seriam ligadas à organização criminosa que foi alvo da operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Os requerimentos, no entanto, podem não resultar em informações úteis se a CPI for encerrada, já que elas dificilmente chegariam antes do dia 4 de novembro.

Após a polêmica sobre o adiamento, o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a comissão tem "prazo certo" e que, enquanto não for aprovada uma prorrogação, trabalhará com o prazo atual, 4 de novembro. Cunha garante ter “elementos fortes e contundentes” sobre o trabalho da organização criminosa.

"Não é verdade que se os trabalhos não forem prorrogados os fatos não serão investigados. Não vou antecipar o relatório, mas muito já foi feito. Com as informações que nós temos hoje na CPI mista, já podemos produzir um relatório consistente", disse.

Com informações da Agência Senado

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)