Leia Mais
Haddad critica gestão de Serra, que liga petista a DirceuSerra se limita a fazer ofensas pessoas, diz CardozoPrograma de Governo de Serra defende continuidade na gestão da prefeituraSerra e Haddad levam para a TV ataques feitos no rádioSerra e Haddad trocam críticas sobre atuação em ministériosHaddad diz que privatização "corre na veia" de SerraAparecido destacou a importância das cidades na região metropolitana de São Paulo - "algumas cidades são tão próximas que de um lado da rua é uma e da outra é São Paulo" - e da região litorânea do Estado, com destaque para Santos e o litoral norte. A indicação da coordenação é que os prefeitos do litoral façam eventos para promover o candidato tucano nos fins de semana. "É hábito de muitos paulistanos ir para a praia no fim de semana", disse.
Além dos prefeitos, a reunião contou com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito Gilberto Kassab (PSD), que discursaram pedindo engajamento dos presentes.
Mensalão
Tanto Alckmin quanto Kassab citaram o mensalão, dizendo ser "natural" que o tema apareça na campanha. Para Kassab, o tema está sendo abordado pela própria "sociedade" e que, portanto, é "natural" que seja levada às eleições. "Seria estranho se não fosse abordado pelos dois candidatos", avaliou o prefeito.
Já o governador Geraldo Alckmin defendeu que o julgamento do mensalão é um "marco histórico" do País. "O julgamento é importante não por causa da eleição, se dependesse de nós já teria ocorrido (o julgamento) antes. É um marco histórico, é uma mudança cultural no Brasil, uma grande mudança no sentido pedagógico, educativo. O crime do colarinho branco não tinha punição e aí a impunidade estimula o malfeitor", afirmou o governador. Perguntado sobre se o caso conhecido como "mensalão mineiro", suposto escândalo que envolve desvios no financiamento de campanhas do PSDB em Minas Gerais, Alckmin defendeu que seja investigado. "Sou favorável a todas as investigações, a toda a transparência. Luz do sol sobre tudo", afirmou.
Indagado por jornalistas sobre o material anti-homofobia distribuído pelo Estado - que gerou polêmica após Serra falar fazer críticas a material semelhante proposto pelo Ministério da Educação quando seu adversário, Fernando Haddad (PT) era ministro - Alckmin negou qualquer semelhança: "O material (do Estado) é para professores e não é para o aluno, tratando de um tema importante que é evitar preconceito e fazer a inclusão".