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Conheça o pensamento dos novos vereadores de BH sobre assuntos controversosCai o número de mulheres eleitas vereadoras no BrasilApenas 60% dos eleitores de Belo Horizonte escolheram vereadorEM levanta regiões onde vereadores eleitos têm mais força política na capitalVereador suspeito de ligação com milícias no Rio reassume mandato e depois é afastadoPelé consegue vaga na Câmara de BHEleitores só podem ser presos a partir de hoje em flagranteTambém em Minas a renovação nos legislativos municipais foi grande. Em Caratinga, no Vale do Rio Doce; em Abaeté, na Região Central e em Coromandel, no Alto Paranaíba, apenas dois vereadores conseguiram votos suficientes para retornar à câmara. Em Pirapora, no Norte de Minas e em Carlos Chagas, no Vale do Jequitinhonha, apenas três se reelegeram.
Eleitor exigente
Houve cidade em que a mudança foi total, como em Astorga, no Norte do Paraná, conhecida por ser a terra de Chitãozinho e Xororó. “O eleitor tem uma expectativa de que o vereador pode tudo, resolver várias situações. No entanto, tem amarras que o impedem. Essa dificuldade, às vezes, frusta a população”, avaliou Rogério Rodrigues. Ele ressaltou que o brasileiro está evoluindo e adquirindo cultura política. “O eleitor passa a ser mais exigente exercendo mais o seu poder de cidadania”, pontuou.
A capital com maior percentual de vereadores reeleitos é Goiânia, com 72% do total: 18 das 25 cadeiras da câmara. Em segundo lugar, aparece o Rio de Janeiro, com 60,7% de parlamentares que exercerão novo mandato, seguido de São Paulo (60%), Recife (58,9%) e Porto Alegre (58,3%).
Parentes no lugar dos cassados
Impedidos de disputar novo mandato, quatro dos nove vereadores de Fronteira, no Triângulo, que foram presos e cassados por desvio de dinheiro público em 2011, conseguiram eleger parentes. Na vaga da ex-presidente da Câmara Sileide Faitarone (PP), entra seu irmão, Sérgio Luiz do Nascimento (PSDC). O ex-vereador João Veraldi Júnior (PDT) elegeu a irmã, Cristiane Veraldi (PDT). O filho de Raidar Ramed (PSDC), Carlos Mamed (PSDC) vai substituí-lo. No lugar de Eduardo Florêncio (PMDB) entra a madrasta dele, Marli Passuelo (PMDB).