De acordo com o livro Direito à Memória e à Verdade, da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos, após sair para almoçar em um restaurante próximo à Praça da República, o casal nunca mais foi visto. No livro Memórias de Uma Guerra Suja, o ex-delegado de polícia Claudio Guerra disse que viu seu corpo na Casa da Morte, em Petrópolis - um dos centros de tortura mantidos na ditadura militar.
Um ano após o sequestro, a congregação do instituto onde Ana Rosa ensinava demitiu-a por abandono de emprego. Em 1995, na gestão do reitor Jacques Marcovitch, a decisão foi revertida. Ana Rosa é considerada oficialmente desaparecida política, segundo a assessoria da USP.
Na quarta-feira, a Comissão Nacional da Verdade, em sua primeira ação oficial em conjunto com a Comissão da Verdade de São Paulo, encaminhou documento ao reitor da USP, João Grandino Rodas, e ao diretor do Instituto de Química, Fernando Ornellas, pedindo a revisão pública da decisão no instituto. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.