“Não deveria ter essa polêmica toda em torno do 14.º e 15.º salários para os parlamentares. Se todo trabalhador só recebe 13 salários, nada mais natural que seus representantes também só recebam o mesmo número de salários. Essa polêmica toda é muito esquisita”, afirmou o deputado Antônio Reguffe (PDT-DF).
Mal assumiu a presidência da Câmara, em fevereiro de 2011, Maia baixou ato para autorizar o gasto de R$ 60 mil por ano para a realização de eventos pelos presidentes das 20 comissões permanentes da Câmara e pela representação brasileira no Parlamento do Mercosul. Este ano, às vésperas das eleições municipais, ele concedeu um aumento de 30% na verba de gabinete dos deputados, que saltou de R$ 60 mil para R$ 78 mil, em julho de 2012.
Em abril, o presidente da Câmara e os demais integrantes da Mesa Diretora resolveram isentar do pagamento da Taxa de Limpeza Pública os parlamentares que ocupam um dos 432 imóveis funcionais administrados pela Casa. Em meados deste ano, as lideranças partidárias também foram agraciadas com a criação de uma cota de exemplares impressos para a distribuição de “jornalzinho” produzido pelas bancadas.
‘Devaneio’
Em nota, Maia classificou na quinta-feira (18) como um “devaneio” a acusação feita pelo líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), de que agora a gazeta está oficializada. A proposta aprovada na quarta-feira (17) alterou o regimento interno da Câmara e agora as sessões ordinárias serão realizadas apenas entre terça e quinta-feira. As votações de projetos só ocorrem em sessões ordinárias ou extraordinárias, que podem ser convocada a qualquer momento pela presidência da Câmara.
“O desconhecimento do deputado talvez esteja baseado na sua própria prática de considerar apenas a atividade parlamentar a presença em plenário, o que não é a realidade da maioria dos parlamentares que hoje atua na Câmara dos Deputados.” As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.