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Campanha em Belém inicia com troca de acusaçõesPSOL e PSDB disputam segundo turno em BelémProcuradoria investiga prefeito de Belém e governadoraEm Belém, nova secretária de Finanças não paga IPTUO Grupo Estado apurou que secretarias do governo de Jatene e uma divisão do bolo administrativo na prefeitura se Coutinho sair vencedor seriam o principal motivo de apoio dos adesistas. Um dos partidos, o PP do radialista Jefferson Lima, terceiro colocado no primeiro, chegou a cogitar o comando da Secretaria Estadual de Administração (Sead), mas Jatene disse não.
Rodrigues, que foi prefeito por duas vezes da capital paraense, entre 1997 e 2004, também recebeu a adesão de Alfredo Costa (PT) que amargou apenas 3% das intenções de voto no primeiro turno, além do PDT do deputado federal Giovanni Queiroz. O apoio do PT ao candidato psolista seria uma espécie de aliança contra um adversário em comum de ambos, o PSDB. Além disso, representaria uma espécie de abertura de portas em busca de recursos nos ministérios em Brasília se ele obtiver a vitória.
As adesões aos dois candidatos tornaram ainda mais tenso o clima entre eles. Há troca frequente de acusações. Na propaganda no rádio e na tevê, Coutinho afirma ser o "candidato da união e da paz", acusando Rodrigues de ser homem de "briga e confusão". O psolista rebate, dizendo que Coutinho, originário do antigo PDS, apoiou " a ditadura militar e o massacre de Eldorado dos Carajás". Rodrigues enfatiza que sua união "é com o povo e não com as elites" e garante ter experiência para administrar Belém, o que faltaria ao adversário.