O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), será o anfitrião nesta terça-feira de um almoço oferecido ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) e espera encerrar o mal-estar causado pelo prefeito reeleito Eduardo Paes (PMDB), que lançou o padrinho político candidato a vice da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014.
Procurados insistentemente por Cabral, Temer e outros líderes do PMDB ouviram do governador que a disputa presidencial não está em seus planos, mas não gostaram da “estratégia improvisada”. Também o vice de Cabral, Luiz Fernando Pezão, escolhido pelo governador para disputar o governo em 2014, reforçou a iniciativa de Paes.
Os peemedebistas estão convencidos de que Pezão, Paes e Cabral combinaram uma estratégia para forçar o PMDB nacional a prestigiar o governador do Rio.
Para os líderes do PMDB, Cabral queria aval do partido para garantir uma vaga ministerial e assim fortalecer a candidatura de Pezão. O plano foi considerado “atabalhoado” e “impróprio”. “Em vez de conquistar o PMDB nacional, eles escolheram o caminho do constrangimento”, reclama um dos líderes.
Convocado por Dilma, que encerrou a discussão sobre seu futuro vice, Temer resolveu aceitar o convite de Cabral.