No caso do núcleo financeiro, foram condenados os ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane. Desse núcleo, apenas a ex-vice-presidente do banco Ayanna Tenório se livrou do processo. O colegiado condenou também os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), os ex-parlamentares Pedro Corrêa (PP-PE), Bispo Rodrigues (ex-PL-RJ), Roberto Jefferson (PTB-RJ), Romeu Queiroz (ex-PTB-MG) e José Borba (ex-PMDB-PR). Também foram considerados culpados o ex-diretor de Marketing do Brasil Henrique Pizzolato, os ex-assessores parlamentares ou de partidos políticos João Cláudio Genú (PP), Jacinto Lamas (ex-PL) e Emerson Palmieri (PTB) e os empresários Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg.
O STF considerou livres, além de Geiza Dias e Ayanna Tenório, o ex-ministro Luiz Gushiken, os ex-assessores parlamentares Antonio Lamas e Anita Leocádia, José Luiz Alves, o ex-chefe de gabinete do ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto, o ex-líder do governo na Câmara Professor Luizinho (PT-SP), e os publicitário Duda Mendonça e a sócia dele, Zilmar Fernandes.
Outros três réus, cujos julgamentos terminaram empatados, dependem da decisão da Corte para saber o destino no processo: o ex-ministro Anderson Adauto, os ex-deputados do PT Paulo Rocha (PA) e João Magno (MG), acusados de lavagem de dinheiro. Há casos de outros quatro réus que também terminaram empatados, mas eles já estão condenados por outros crimes. São eles: Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas, Vinícius Samarane e José Borba. O colegiado deve decidir o futuro dos réus cujos julgamentos terminaram empatados nesta terça-feira (23). Além disso, o STF também decidirá a pena a ser aplicada a cada um dos réus, a chamada dosimetria.