O candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, explorou na manhã desta terça-feira, durante o programa eleitoral de rádio, exibido das 7h às 7h20, os apoios declarados a sua campanha, citando ministros do governo de Dilma Rousseff (PT), o cantor e compositor Gilberto Gil e dirigentes ligados aos três grandes clubes de futebol da cidade - Corinthians, São Paulo e Palmeiras. Já José Serra, do PSDB, voltou a dizer que, se o petista for eleito, irá acabar com as parcerias entre a prefeitura e as Organizações Sociais (OSs) na administração de hospitais e unidades de saúde.
Cinco ministros do governo Dilma também apareceram na propaganda pedindo votos para Haddad: Miriam Belchior (Planejamento); Guido Mantega (Fazenda); Aloizio Mercadante (Educação); José Eduardo Cardozo (Justiça); e Alexandre Padilha (Saúde). Haddad reforçou o discurso de que pretende fortalecer as parcerias com o governo federal. "Eu vou buscar os recursos para impulsionar nossa cidade", garantiu.
O programa do PSDB voltou a afirmar que Haddad defende o fim das parcerias entre prefeitura e OSs na área da saúde. O programa assegurou que Serra, se for o próximo prefeito, irá reforçar as parcerias e investirá na construção de Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs). "Serra não só vai reforçar a parceria com as OSs como vai aumentar o número de AMAs 24 horas", assegurou um narrador.
Ao lado do governador Geraldo Alckmin, seu correligionário, Serra voltou a falar da importância da parceria que, de acordo com o programa, já vem sendo mantida entre prefeitura e governo estadual. "Nós já fazemos tabelinha há muito tempo", afirmou o candidato, reforçando a importância dessa aproximação entre prefeitura e governo do Estado.