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Na TV, Serra e Haddad focam parcerias na saúdeNo rádio, Haddad expõe apoiadores; Serra fala sobre Organizações SociaisCartolas apoiam Haddad de olho em anistia de dívidasMensalão dá o tom do debate entre Serra e HaddadHaddad acusa tucano de "terrorismo" eleitoralPT inicia disputa por cargos em eventual gestão em São PauloSerra retoma resultado do julgamento do mensalão para atacar candidatura de HaddadSerra lança jogo virtual para 'achar' obra de HaddadProposta de Serra foi mal interpretada, diz assessoriaO petista voltou a dizer que não pretende romper os contratos com as Organizações Sociais (OS) que administram hospitais na cidade, mas ressaltou que nos três hospitais que serão construídos, o regime de administração será público. Haddad lembrou que o Tribunal de Contas do Município (TCM) apontou o pagamento de serviços que não foram executados e que as entidades recebem dos cofres públicos R$ 2,4 bilhões. "Só vou pagar pelo serviço prestado, não vou pagar pelo serviço não prestado", afirmou aos jornalistas. O candidato insistiu para que o tucano se pronuncie sobre o decreto estadual que prevê a destinação de leitos públicos hospitalares para planos de saúde o que, de acordo com Haddad, tiraria dos paulistanos 792 leitos. O decreto foi barrado pela Justiça.
Eymael
Haddad participou nesta tarde de um minicomício ao lado do candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo José Maria Eymael (PSDC). Segundo Eymael, seu partido firmou aliança com Haddad na última sexta-feira (19). "Fui 27 o primeiro turno inteiro. Agora sou 13", disse Eymael aos militantes que se concentraram no Largo do Japonês, na Casa Verde.
Eymael também criticou os ataques de Serra ao petista. "A campanha do José Serra é de uma agressividade sem sentido, uma coisa que realmente ofende o eleitor. Essas últimas cenas dele querendo desconstruir a imagem do Haddad é uma coisa velha na política brasileira", condenou.
Durante seu discurso, o petista disse que, se eleito, colocará o interesse público em primeiro plano, ao contrário de Serra que, segundo ele, coloca o interesse pessoal "acima de tudo". "Se precisar largar a Prefeitura para concorrer ao governo (estadual), ele larga. Se precisar largar o governo (estadual) para concorrer à Presidência, ele larga. É desse jeito que ele funciona", atacou.
Ao lado do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Haddad pediu que a militância se mantenha mobilizada até domingo, dia da realização do segundo turno. "Não vão em onda de pesquisa. Não está nada ganho não, companheiro", afirmou.