Leia Mais
Em Montes Claros, disputa pela prefeitura tem duelo de azarõesEx-prefeito decide apoiar Ruy Muniz em Montes ClarosTendência do PSDB é apoiar Ruy Muniz, candidato do PRB a prefeito de Montes ClarosEm Montes Claros, a campanha é na JustiçaMontes Claros: candidatos ao segundo turno tiveram menos de mil votos de diferençaCandidatos a prefeito trocam acusações em Montes ClarosMuniz lidera na reta final da disputa pela Prefeitura de Montes ClarosUm dos coordenadores da campanha de Ruy Muniz, Márcio Antunes, afirmou que, na manhã de ontem, três ônibus com placas de uma cidade da Bahia desembarcaram pessoas perto de um comitê do PT, na Avenida Sanitária, próximo ao Centro, com roupas e bandeiras vermelhas. “Temos recebido telefonemas de várias pessoas, se dizendo preocupadas porque estão verificando uma invasão vermelha em Montes Claros”, disse Antunes. Segundo ele, os “estrangeiros” seriam cabos eleitorais contratados para trabalhar em campanhas petistas de outras cidades desde o primeiro turno. “Como os candidatos deles não foram para o segundo turno, agora as pessoas estão sendo trazidas para Montes Claros”, argumenta Antunes. Segundo ele, a orientação do PRB é evitar qualquer tipo de confronto com a militância petista.
Uso da máquina Paulo Guedes garantiu que a acusação não tem fundamento. “É tudo mentira, conversa fiada. É desespero do nosso adversário”, rebateu o candidato do PT. “Eu não trouxe ninguém de fora para trabalhar aqui. Estamos contando com a força e a garra da nossa militância de Montes Claros. São estudantes e universitários envolvidos em nossa campanha”, sustentou. Por outro lado, Paulo Guedes acusou Ruy Muniz de usar servidores da prefeitura na sua campanha pelo fato de contar com o apoio do PMDB, partido do prefeito Luiz Tadeu Leite. “Existe até uma pessoa que ocupa o cargo de secretário-adjunto da prefeitura que, todas as noites, recolhe os cavaletes do Ruy Muniz e destrói os meus”, denunciou o petista. Ruy Muniz rebateu: “Isso não é verdade. Sou uma pessoa de nível. Jamais deixaria algum integrante de minha campanha cometer um ato de vandalismo”. Ele negou o uso da máquina administrativa e garantiu: “Nunca fui à prefeitura”.