Em ato com lideranças da saúde realizado na noite dessa terça-feira, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, defendeu que os custos do serviço prestado pelas organizações sociais (OS) e pelas unidades de saúde geridas diretamente pelo poder público sejam comparados a fim de que se saiba qual sistema seria mais vantajoso à população.
A um auditório lotado de médicos, funcionários e gestores públicos da área da saúde, Haddad afirmou que o tucano está fazendo “terrorismo” e “boataria” ao dizer que ele pretende acabar com as OS. “Estamos pedindo o cumprimento de um acórdão do Tribunal de Contas de Município mandando ter mais fiscalização e transparência na gestão. Isso é estapafúrdio?”, questionou.
Em seu discurso, Haddad disse que, se eleito, vai comparar os dois modelos de gestão - pública e privada, por meio das OS. “Não vamos temer esse debate”, disse. Segundo ele, o orçamento da secretaria municipal da Saúde quadruplicou ao longo das gestões de Serra e Gilberto Kassab (PSD), sem que isso tivesse resultado em melhoria do atendimento. Em 2011, a Prefeitura destinou R$ 1,2 bilhão às OS.