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Campos insistiu que, depois do próximo domingo, será preciso "deseleitoralizar o debate político no Brasil". O governador lembrou que há uma "pauta muito densa no Congresso" e citou como exemplo a medida provisória para redução da tarifa de energia e o marco regulatório do petróleo. Neste tema existe um conflito entre Estados e municípios que reivindicam maior participação nos royalties do petróleo e Estados produtores como o Rio de Janeiro, do governador Sérgio Cabral (PMDB), e o Espírito Santo, do governador Renato Casagrande (PSB).
O governador cobrou da União abrir mão de parte dos recursos futuros em favor de Estados e municípios. "Não queremos isolar os governadores Cabral e Casagrande, ninguém vai propor tirar receita do Rio e do Espírito Santo. Queremos uma maneira mais justa de dividir os recursos no futuro. Os municípios vão precisar que a União abra mão de parte da receita. O governo não tem a boa vontade esperada, mas tem alguma boa vontade para que Estados e municípios tenham parte dos royalties para investir em educação, ciência e tecnologia, e não em custeio", afirmou Campos.