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Para Eduardo Campos, PT não retribui apoio do PSBDilma 'enfrenta' Aécio e Campos em Campinas, interior paulista Campos diz que pretende ajudar Dilma após eleiçõesEduardo Campos questiona aliança entre PT e PMDBPSB será fiel a Dilma, mas não descarta candidatura de Eduardo CamposCampanha pela Presidência da República começa para valerDilma "afaga" PSB e Cid Gomes lança governador de Pernambuco candidato a viceEduardo Campos recebe telefonema de Dilma em plena entrevistaEx-presidente Lula faz festa de aniversário e recebe DilmaA revista afirma ainda que o aumento nos salários recebidos pela população - conquista atribuída ao governador pela revista - auxiliou a chegada de investimento privado em Pernambuco. "A Fiat está prestes a começar o funcionamento de uma fábrica ao lado da principal estrada no norte de Recife. Fábricas de comida roupas e calçados estão chegando ao interior pobre do Estado", afirma.
A vitória de seu partido nas eleições municipais - quando o PSB tornou-se o quinto partido com o maior número de prefeituras sob seu comando e o quarto com o maior número de habitantes governados - é apontada como outro fator de ele ter se tornado uma ameaça à reeleição da presidente Dilma. "Por enquanto, a aposta se pagou. Campos se reelegeu em 2010 e seu Partido Socialista Brasileiro (PSB) se deu bem nas eleições municipais deste mês, em Pernambuco e outras cidades", cita a reportagem.
Como contraponto, a revista afirma que Campos ainda não solucionou questões relacionadas à pobreza em Pernambuco. "Ao lado dos residenciais opulentos construídos diante das suas praias ornadas com palmeiras, Recife tem 600 favelas e as suas lagoas são fétidas com esgoto sem tratamento", diz a The Economist.
É ressaltado também o passado político de sua família, com seu avô, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. A revista britânica diz ainda que muitos o criticam por ser uma "versão moderna dos antigos coronéis", destacando que "algumas pessoas" dizem que ele "não desafiou a antiga ordem rural, trocando apoio por empregos e favores, além de congelar os dissidentes".
De acordo com a The Economist, o antecessor de Campos no governo Jarbas Vasconcelos, já teria deixado as bases do "renascimento" de Pernambuco. "Ele teve sorte porque seu antecessor - menos alardeado - lançou as bases do renascimento de Pernambuco. Ele se apoiou nisso para modernizar o Estado", conclui a reportagem.