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Aécio diz que oposição se recuperou no Norte-NordesteAécio acusa PT de adotar discurso 'da ditadura'Dilma 'enfrenta' Aécio e Campos em Campinas, interior paulista FHC e Guerra lançam Aécio Neves como candidato em 2014; mineiro diz estar "pronto"Aécio Neves e a presidente Dilma precisarão suar a camisa para eleição em 2014Para Marcus Pestana, "9,5 em cada 10 tucanos já escolheram o Aécio como presidente"PR e DEM disputam segundo turno no maior município capixabaEm visita a Campinas, na quarta-feira, Aécio afirmou que a aliança do PSB com o PSDB é natural e que o PT adotava um discurso da época da "ditadura", quando sugere que prefeitos petistas e aliados terão privilégios para obtenção de recursos federais.
"O PSB estará conosco no governo da presidenta Dilma em 2014, eu não tenho dúvida disso, tenho conversado muito com o nosso governador e presidente do PSB, Eduardo Campos", afirmou Maia. "Eu acho que aqui em Campinas há um erro por o PSB aceitar um apoio que vem contaminado por tudo aquilo que houve de atraso e desmando no nosso País", conclui o deputado.
Em Campinas, cidade estratégica para o PT e para o PSB, que é aliado local do PSDB, Jonas aparece com 45% das intenções de voto, contra 37% de Pochmann, segundo última pesquisa Ibope, de segunda-feira (22).
Para Maia, é "o PSDB que tem produzido alianças eleitoreiras", em referência à mesma acusação feita por Aécio contra o PT no dia anterior. "O que não é o nosso caso. Nós não faremos aliança de forma alguma com o PSDB, com o Democratas, porque está fora da nossa política de alianças."
Ataques a Dilma e Lula
Sobre os ataques de Aécio, ele afirmou que o PT tem defendido que "estar próximo do governo federal neste momento é uma posição inteligente".
Maia avaliou que essas eleições comprovaram ainda que "Lula é de fato um cabo eleitoral de peso". "O resultado eleitoral que nós teremos nessa eleição é muito positivo no sentido de afirmar que o Brasil está indo no caminho certo. Ninguém votaria no candidato do Lula se achasse que Lula não acertou na construção das políticas que ele realizou durante os oito anos em que esteve à frente da Presidência. Ninguém votaria no candidato da Dilma se não achasse que ela está no caminho certo."
Em Campinas, Pochmann foi uma escolha de Lula para a disputa e contou com o apoio direto do ex-presidente e da presidente nesse segundo turno.
Belo Horizonte
Minutos antes o candidato do PSB recebia o apoio do prefeito reeleito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, que venceu no primeiro turno enfrentando o candidato do PT, o ex-ministro Patrus Ananias, apoiado também diretamente pela presidente Dilma e pelo ex-presidente Lula.
"A presença do ex-presidente Lula e da presidente Dilma na campanha não fez diferença sensível. Talvez tenha mudando um, dois, três pontos nas pesquisas, mas de uma forma muito difusa, não deu para captar isso com clareza", afirmou Lacerda, reeleito com 52% dos votos válidos.
Segundo ele, "foi preciso desmontar o discurso de que é preciso ter um prefeito do mesmo partido da presidente para que a cidade fosse bem atendida. É um discurso antigo e superado. Os recursos não são do partido A, do governo B, são da população".
"O modo petista de governar está um pouco envelhecido. O aparelhamento partidário, a priorização dos interesses do partido em detrimento da gestão, não é algo que agrade a população", atacou Lacerda, aliado de Aécio.