A Polícia Civil de Niterói, na região metropolitana do Rio, investiga se houve motivação política no assassinato do vereador eleito Lúcio Diniz Martelo, de 44 anos, na quinta-feira. Conhecido como Lúcio do Nevada, em referência a um time de futebol amador, Martelo foi morto com pelo menos cinco tiros à queima roupa na porta da casa dos pais. A polícia trabalha com a hipótese de execução, mas não descarta outras possibilidades.
Os bandidos abandonaram o carro utilizado no crime a poucos metros do local. Os dois veículos passaram por perícia na manhã desta sexta. O carro de luxo utilizado pelo vereador no momento do crime não consta em sua declaração de bens junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio em sua ficha de candidatura.
Eleito pelo Partido Republicano Progressista (PRP), ele foi o sexto vereador mais votado em Niterói. Em seu lugar, assumirá o segundo candidato mais votado do partido, Carlos Macedo, que é presidente municipal da sigla. O partido apoia o candidato a prefeito Felipe Peixoto, do PDT, que está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para o segundo turno em Niterói.
O delegado responsável pelo caso, Paulo Cesar Guimarães, informou que as investigações correm em sigilo. "Não descartamos nenhuma hipótese", afirmou.