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Aécio diz que oposição se recuperou no Norte-NordesteAécio e Campos evitam falar de possível aliança entre PSDB e PSB em 2014Alckmin evita falar de impacto eleitoral em 2014Dilma e Alckmin batalham por apoios a Haddad e SerraCom aval de FHC, Alckmin tenta levar Serra para assumir secretaria no governo de SPPara se manter no cenário político, Serra diz a tucanos que renovação é coisa do PTA tendência hoje é que Alckmin dispute a reeleição daqui a dois anos. Nesse cenário, poderia apoiar a candidatura de Aécio ou trabalhar por uma aliança em torno do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidenciável do PSB. A aliança nacional com os socialistas interessa aos aliados de Alckmin, que querem o apoio do PSB em São Paulo. O paulista pretende esperar 2018 para concorrer ao Planalto.
Com a derrota, os tucanos avaliam não haver mais espaço para Serra concorrer à Presidência - mesmo que ele queira, hipótese que alguns aliados também não descartam. A tese defendida no PSDB, que já começara a se esboçar nesta eleição municipal em São Paulo, é a de renovação. Para os tucanos, seria natural agora Serra disputar o Senado em 2014 e abrir espaço para outra geração, com Aécio, Alckmin e o governador do Paraná, Beto Richa.
Apesar do clima pró-mudança, o tucano não deve sair da cena política. Pode repetir o roteiro de 2010, quando perdeu a eleição presidencial e tentou aumentar a influência no partido, pleiteando a presidência do PSDB.
Em maio, o PSDB terá de escolher um novo presidente. O estatuto do partido não permite mais a reeleição de Sérgio Guerra (PE). O grupo de Aécio, com quem Serra é rompido politicamente, já trabalha para fazer a indicação, que poderia ser o próprio senador ou um aliado, como o secretário-geral da legenda, deputado Rodrigo de Castro.