No 1º turno, os eleitores que não se identificavam nem como petistas nem como tucanos saíram em busca de um candidato cujo passado fosse conhecido, mas que ao mesmo tempo não estivesse associado a promessas não cumpridas e a frustrações com o que já foi tentado e não deu certo. Essa fórmula os levou a Celso Russomanno e a Gabriel Chalita. Nesse domingo, tiveram de escolher entre o novo Fernando Haddad e o experimentado José Serra.
Semanas antes do início do horário eleitoral, em agosto, o Estado entrevistou 52 eleitores de 7 bairros da cidade. Agora, voltou a ouvir os eleitores indecisos e os que já haviam escolhido candidatos que não fossem Haddad nem Serra. Dos 14 entrevistados, 2 indecisos acabaram definindo-se por Haddad já no 1.º turno; 1 que havia votado em branco agora escolheu o petista; 4 votaram em Russomanno, dos quais 3 agora migraram para Haddad e 1 anulou; 2 votaram em Chalita e agora, em Haddad; 1 eleitor de Soninha votou nulo; 3 que estavam indecisos na época da entrevista acabaram se definindo por Serra, em geral por não gostarem do PT; e 1 que votou em branco no 1.º turno agora escolheu o tucano. Ou seja, dos 14, apenas uma conversão para Serra no 2.º turno.