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PT de São Paulo diz que 'não está no banco dos réus'PT quer votar novas regras do Fundo de Participação dos Estados até dezembroMensalão prejudicou PT nas eleições, diz presidente da CâmaraPadilha tem sido citado como o preferido de Lula para a sucessão do governador tucano Geraldo Alckmin. Gleisi se credenciou para disputar o governo do Paraná depois de ajudar a eleger o ex-adversário e agora aliado Gustavo Fruet (PDT) prefeito de Curitiba. Para Lindbergh, apesar de Luizianne não ter conseguido eleger em Fortaleza o petista Elmano de Freitas, a prefeita é o melhor nome do PT para concorrer ao governo do Ceará.
"Luizianne, Padilha e eu fomos contemporâneos na UNE", lembrou Lindbergh, líder do movimento dos caras-pintadas, que pediu o impeachment do presidente Fernando Collor em 1992.
Ao analisar o resultado das eleições no Rio de Janeiro, Lindbergh comemorou o "fim da hegemonia do PMDB no Estado". Embora o partido de Cabral e do prefeito Eduardo Paes, reeleito no primeiro turno, tenha sido vitorioso em 25 municípios, houve redução em comparação com 2008, quando foram eleitos 35 prefeitos peemedebistas. O PT elegeu dez prefeitos em 2008 e onze em 2012.
"Em 2008, o PMDB elegeu 35 prefeitos, mas chegou a mais de 40 porque muitos foram cooptados. A derrota de Cabral foi enorme", diz o deputado e ex-governador Anthony Garotinho, do PR. O partido passou de três para sete prefeituras, inclusive São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do Estado.
Para o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, o número de prefeituras não tem influência na sucessão estadual, quando o candidato de Cabral será o vice-governador Luiz Fernando Pezão. "Em 2014, mais importante é o desempenho do governador. Se ele estiver bem avaliado, elege o sucessor. Não dá para dizer que o PMDB não é forte onde não vencemos. Há cidades onde tivemos 46% dos votos", Picciani.