Leia Mais
Justificativa eleitoral deve ser apresentada até 27 de dezembroEleitor provou que está em busca de renovação, dizem especialistasPT E PSB têm mais prefeituras e eleitores; em contrapartida, PMDB recuaPara Fonseca, é hora de uma reforma política. Nas redes sociais, muitos eleitores defenderam, no domingo, o voto facultativo. O professor é contra. “A obrigatoriedade ainda é importante, porque tira uma camada importante da passividade política. Caso contrário, correríamos o risco de ter uma eleição elitizada”, avalia Fonseca. Opinião contrária à do professor emérito da Universidade Federal de Brasília (UnB), David Fleischer. “O brasileiro já está muito mais informado. Algumas pesquisas mostram que o pobre não deixaria de votar, porque tem noção de que é uma arma para lutar por melhorias.”
Fleischer explica a alta abstenção pela ideia de “já ganhou” ou “já perdeu”. “Em muitas cidades, como São Paulo, as pesquisas eleitorais mostravam vitórias com folga. Então, muitos eleitores não viram necessidade de seu voto. Em outras, como Fortaleza, a disputa acirrada favoreceu o comparecimento”, diz. A Comissão de Reforma Política do Senado, por ora, defende o voto obrigatório, temendo alta abstenção nas urnas.