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Pelo contrato da dívida, São Paulo precisa desembolsar, todo mês 13% da sua receita líquida ao governo federal. O passivo era corrigido por juros de 6% mais IGP-DI. O contrato também previa o pagamento de amortização de 20% do valor total até 2003, mas, na época, a gestão Marta Suplicy (PT) disse não ter condições de pagar esse montante - Haddad era chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Finanças. Sem a quitação da parcela, o índice de correção subiu para 9% mais IGP-DI - o que também era previsto no acordo original de 2000, classificado como “impagável” por todos os sucessores de Pitta.
Pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Estados e municípios cuja dívida ultrapassa um certo limite estabelecido pelo Senado - como é o caso da cidade de São Paulo - não podem contrair novas dívidas. Como o município nunca consegue fazer o montante da dívida baixar, acaba entrando num círculo vicioso.
A presidente destacou uma equipe de servidores federais para analisar as parcerias vigentes com São Paulo e discutir estratégias para ampliar a presença dos programas federais na cidade.
O grupo de trabalho constituído pela presidente deve atuar até a posse de Haddad, em 1.º de janeiro de 2013, mas o prefeito eleito petista aponta para a necessidade de uma iniciativa semelhante permanentemente voltada à capital paulista.