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Nanicos fazem ginástica financeira para dar conta da campanha eleitoralPartidos nanicos vão à luta para derrotar os grandesFiliados de partidos nanicos sofrem com constantes intervenções Partidos nanicos tiram o sono de antigas lideranças em currais eleitoraisPartidos pequenos articulam frente de esquerda para as eleições 2014Partidos nanicos podem encontrar problemas para sobreviverPrefeituras do Norte de Minas estão sendo investigadas pela Polícia FederalMinistério Público está de olho nos prefeitos que abandonam as suas cidadesCláusula de desempenho dos partidos minimizaria riscos, diz analistaMas essa evolução não significa que houve uma pulverização dos partidos pequenos pelo Brasil. Na maior parte dos casos, os nanicos se concentraram nos Estados onde já tinham representação e se expandiram muito pouco para outras regiões do Brasil. É um indicativo da dependência de lideranças partidárias estaduais e da dificuldade de criar quadros.
Este é o caso do PV, que encabeça a lista dos nanicos. Neste ano a sigla conseguiu 22 vagas de prefeito a mais, um crescimento de 30%. Metade desse aumento ocorreu nos três Estados onde se concentram 75% dos atuais prefeitos do partido: São Paulo, Maranhão e Minas Gerais. A partir do ano que vem, estes Estados continuarão a ser responsáveis por 70% das prefeituras verdes.
O mesmo aconteceu com o PRB, partido ligado à Igreja Universal. Das 24 prefeituras que o partido obteve a mais neste ano, 19 estão no Maranhão, Ceará e Minas Gerais. Hoje, estes três Estados concentram sete entre dez prefeitos do PRB.
Já o PSC, apesar de ter perdido Curitiba no 2.º turno com o candidato Ratinho Júnior, fortaleceu lideranças estaduais e cresceu em número de prefeituras no Paraná.
A lista de nanicos com representação municipal também ganhou dois novos partidos neste ano. O PPL, fundado em 2009, elegeu 12 prefeitos, metade em Minas e no Ceará. O PSOL também conquistou duas prefeituras pela primeira vez, sendo uma capital, Macapá