A primeira manifestação oficial e pública do PT, depois da condenação dos petistas no processo do mensalão analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), deverá apontar procedimentos adotados pelos ministros para concluir que o julgamento não foi democrático. A Executiva do partido vai se reunir nesta quinta-feira (01) à tarde em São Paulo para avaliar o resultado das eleições e divulgar uma nota sobre os petistas condenados. "Vamos construir uma nota na linha de que será respeitada a decisão do STF e falar da politização do julgamento", afirmou o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP), integrante da Executiva. O PT considera que houve mudança do rito adotado pelo Supremo em julgamento de processos anteriores, identifica excessos na fixação da pena dos réus e opinião de sobra dos ministros fora do processo.
Em igual tom, a nota deverá cobrar o julgamento do processo de mensalão envolvendo o PSDB de Minas Gerais nos mesmos critérios e com tratamento similar. "Vamos ressaltar que criaram um precedente perigoso", acrescentou Tatto.
O ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do partido José Genoino, o ex-tesoureiro Delúbio Soares foram condenados pelo STF no processo do mensalão pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha e o deputado João Paulo Cunha (SP) por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
O presidente do PT, Rui Falcão, já descartou a possibilidade de eles serem punidos pelo estatuto do partido, que prevê a expulsão do filiado quando ocorrer "condenação por crime infamante ou por práticas administrativas ilícitas, com sentença transitado em julgado".
O deputado André Vargas (PT-SP) é contra a elaboração da nota. "Nós temos de avaliar a campanha, fazer uma avaliação do resultado eleitoral. A fase é de balanço da disputa. Mesmo com todos os ataques que sofremos, somos vencedores", afirmou Vargas secretário de Comunicação do PT. "Não temos de trazer uma pauta negativa para nós", avaliou. "O clima (na Executiva) é de fazer uma reunião de avaliação de campanha. Só", completou.
Em igual tom, a nota deverá cobrar o julgamento do processo de mensalão envolvendo o PSDB de Minas Gerais nos mesmos critérios e com tratamento similar. "Vamos ressaltar que criaram um precedente perigoso", acrescentou Tatto.
O ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do partido José Genoino, o ex-tesoureiro Delúbio Soares foram condenados pelo STF no processo do mensalão pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha e o deputado João Paulo Cunha (SP) por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
O presidente do PT, Rui Falcão, já descartou a possibilidade de eles serem punidos pelo estatuto do partido, que prevê a expulsão do filiado quando ocorrer "condenação por crime infamante ou por práticas administrativas ilícitas, com sentença transitado em julgado".
O deputado André Vargas (PT-SP) é contra a elaboração da nota. "Nós temos de avaliar a campanha, fazer uma avaliação do resultado eleitoral. A fase é de balanço da disputa. Mesmo com todos os ataques que sofremos, somos vencedores", afirmou Vargas secretário de Comunicação do PT. "Não temos de trazer uma pauta negativa para nós", avaliou. "O clima (na Executiva) é de fazer uma reunião de avaliação de campanha. Só", completou.