Os vereadores de Belo Horizonte voltarão ao trabalho de fato a partir da semana que vem. Depois da ressaca eleitoral, eles terão que votar uma série de projetos até o fim desta legislatura, em 31 de dezembro. Mais da metade deles (22 dos 41 parlamentares) vai deixar o Poder Legislativo, mas, antes de buscar novos rumos, eles terão que fazer um esforço derradeiro. Além da Lei Orçamentaria Anual (LOA), que tem de ser votada obrigatoriamente até o fim do ano, outros projetos de interesse da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) estão previstos para serem votados pelo plenário da Câmara ainda nesta legislatura.
O prioritário, segundo o líder governista, é o Projeto de Lei 3.227/2012, que transforma o cargo de educador infantil em professor infantil. O PL é de autoria do Poder Executivo e tramita no Legislativo desde do fim de julho. Gontijo destaca que o projeto precisa de aprovação rápida, para diminuir a perda salarial dos educadores.
Os outros projetos do Executivo, provavelmente, vão gerar discussão no plenário. O PL 2.223/2012 cria o cargo de secretário municipal extraordinário para a Copa do Mundo e o PL 2.215/2012 cria a Secretaria Especial de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas.
Vereadores da oposição argumentam que as duas secretarias seriam uma manobra para “subir” dois vereadores para o Executivo e abrir espaço para dois suplentes do PSB. No caso, Wellington Bessa e Álvaro Damião, ambos do PSB. Porém, o líder do governo contra-argumenta dizendo que os projetos foram enviados antes do processo eleitoral.