Leia Mais
Câmara adia votação da partilha dos royaltiesLíderes da base fecham acordo e adiam votação dos royalties do petróleoMarco Maia reitera que negociações sobre votação de royalties é assunto da CâmaraMinistra reitera posição do governo sobre royaltiesMercadante e Lobão participam de reunião para discutir divisão dos royalties do petróleoPara o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Democratização dos Royalties do Pré-Sal, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), a definição do tema é uma obrigação urgente da Câmara e não deverá ser novamente adiada. “Vamos definir nesta semana qual será a nova regra para os royalties, mas ainda não sabemos qual será. Temos três projetos como opção, alguns mais controversos, que adotam um cálculo mais igualitário entre os estados e reduzem o prazo para adequação da nova divisão. Somente no plenário vamos descobrir qual será escolhido”, explica Alceu.
Educação Segundo a proposta, 100% dos recursos obtidos com os novos fundos deverão ser investidos na educação, proposta que foi defendida pelo ministro da pasta, Aloizio Mercadante (PT), como forma de garantir o cumprimento das novas metas do Plano Nacional de Educação (PNE). O plano prevê que até 2020 o Brasil passe a reservar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para investimentos no setor, mas não especifica de onde viriam os recursos. Segundo o ministro, essa alternativa já foi avaliada pelo Palácio do Planalto, que conseguiria uma solução para os dois temas que se arrastam no Congresso. O PNE tramita desde 2010.
No entanto, a destinação integral dos recursos para a educação foi apontada por Marco Maia como um ponto controverso do projeto, uma vez que em conversas anteriores com prefeitos e governadores foram citadas outras necessidades: como as áreas de saúde, ciência e tecnologia e infraestrutura . O item poderá ser modificado em plenário.
As reclamações dos deputados capixabas e fluminenses são sobre supostas perdas de receita com as mudanças nas cobranças dos royalties e o argumento de que a quebra de contratos já firmados com empresas exploradoras criará insegurança jurídica no setor.