A ajuda que o PMDB deu ao governo nas eleições municipais foi reconhecida pelo Planalto, particularmente o apoio de Gabriel Chalita em relação à vitória de Fernando Haddad, em São Paulo. Essa participação reconhecida pelo Planalto como "relevante" e "importante" deverá render aos peemedebistas mais espaço na Esplanada. Só que, no Planalto, já se fala que Chalita poderá ficar em São Paulo, para um cargo "muito bom" ao lado de Haddad, o que levaria a uma mudança de estratégia em relação ao nome e ao novo ministério a ser ocupado pelo PMDB.
No jantar, em que o PMDB fará questão de reiterar o apoio à reeleição de Dilma, ouvirá dos petistas presentes e da presidente Dilma, que o acordo para as eleições da mesa da Câmara e do Senado está garantido. Ou seja, que o governo vai ajudar a garantir a presidência da Câmara ao deputado Henrique Eduardo Alves e do Senado, a Renan Calheiros. O governo assegurará ainda que não endossará nenhum tipo de cenário diferente deste, para cumprir o acordo, apesar de ter notícias de aventuras de outros candidatos.
O jantar, que a princípio seria restrito a apenas cinco participantes de cada lado, foi ampliado. Ministros do PT e do PMDB estarão presentes, assim como os presidentes dos dois partidos, Rui Falcão e Valdir Raupp, os líderes dos partidos nas duas casas legislativas e as lideranças do governo no Congresso.