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Briga por causa de centímetros quadrados de um terreno em BH opõe petistas em plenárioVereadores em fim de mandato tentam emplacar projetos na próxima legislaturaApós o período eleitoral, muito trabalho espera pelos vereadores de BHDeixando a Casa, já que não foi reeleita para a próxima legislatura, a petista ainda defendeu a redução dos salários dos secretários de governo da Prefeitura de Belo Horizonte que, segundo ela, “ganham mais que os vereadores”. “Não se pode permitir que secretário, responsável apenas por uma pasta, receba um salário maior que o dos vereadores”, afirmou. Bastante combativa, a parlamentar reclamou da cobertura feita por uma emissora de televisão que enviou um dos seus apresentadores para cobrir a eleição norte-americana diretamente do país. “Esse tempo do que é bom para eles é bom para nós já acabou”, justificou. Ele ainda afirmou que seu partido, o PT, será oposição ao atual governo, “a não ser em projetos importantes para a cidade”.
Aparentemente irritado, o presidente da Câmara Léo Burguês (PSDB), deixou a presidência da sessão para pedir “celeridade” aos pares que a pauta fosse desobstruída com a análise dos vetos, como teria sido acertado em reunião anterior entre os parlamentares. A atitude de Burguês veio após vários pedidos de suspensão temporária da analise de alguns vetos e foi acompanhado pelo líder de governo, vereador Ronaldo Gontijo (PPS). Após sua fala, o tucano foi acusado por Arnaldo Godoy (PT) de estar seguindo “a vontade do governo”. Burguês retrucou afirmando que não se trata de estar a favor do governo, mas de limpar a pauta. Apesar do apelo, às 16h, apenas 19 vereadores estavam presentes e a sessão foi finalizada.