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Ayres Britto diz que redução de pena de Marcos Valério é "viável"Ayres Britto diz que não recebeu pedido para reter passaportes de réus do mensalãoAyres Britto pode sair do STF sem deixar penas do mensalão por escritoAyres Britto indica que empate deve levar a absolviçõesAyres Britto diz que não adiantará votos sobre mensalãoSupremo retorma hoje fixação das penas dos 25 réus do mensalãoJulgamento do mensalão será retomado hoje após intervalo de quase duas semanasCorrida contra o relógio para encerrar julgamento do mensalãoBritto também sinalizou a possibilidade de convocação de sessão extra no dia 16 de novembro. “Há uma expectativa, uma perspectiva de encerramento desta fase agora da dosimetria, mas se não der, paciência. Meu último dia de trabalho será dia 16, a última sessão, dia 14. A menos que haja condições para uma extra no próprio dia 16”, disse Britto.
Diante do ritmo da Corte para a fixação das penas até agora, a previsão de encerramento de Britto é bastante otimista. Os ministros levaram três sessões para definir a pena completa de Marcos Valério e a parcial de seu ex-sócio Ramon Hollerbach. Ao todo, 25 réus condenados, a maioria por mais de um crime, terão as penas fixadas. Os ministros também estão sinalizando que deverão revisar as penas já estipuladas, o que demandaria ainda mais tempo de julgamento.
Em Sergipe, Britto disse que já está sentindo uma “pontinha de tristeza” por deixar a Corte, sentimento que não se confunde com melancolia ou mágoa. “Saio feliz, passei pelo STF e não perdi a viagem. Dei o melhor de mim. Conheci, como ainda conheço, bons companheiros de trabalho, ministros, fui ajudado por todos”.
Britto ainda descartou que vá seguir a carreira política depois que deixar a toga – o ministro já foi filiado ao PT antes de assumir o posto de magistrado. “O livro da vida nos ensina a virar página. A página da política partidária está definitivamente virada.”