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Ele costuma negar a aspiração de reassumir a presidência do Senado, dizendo optar pela candidatura ao governo de Alagoas. É certo que Sarney, seu maior cabo eleitoral, nem pensa em avalizar outro nome para sucedê-lo. Da parte dos servidores do Senado há a convicção de que, assumindo Renan, Sarney manterá o controle da administração da Casa.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que saiu do jantar convencido de que há espaço para ser lançada uma candidatura alternativa ao comando do Senado, se Renan for o único candidato. "A trajetória do senador Renan e a minha são incompatíveis, não existe a possibilidade de eu destinar meu voto para ele", afirmou.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) dá como certo que o sucessor de Sarney será do PMDB. "Se o partido apresentar um candidato que atenda às expectativas da oposição e dos senadores independentes não haverá obstrução, mas se insistir no nome errado, teremos de buscar uma alternativa", avisou.
O peemdebista Ricardo Ferraço (ES) evita comentar o desconforto provocado pelo nome do colega, mas insiste na necessidade de ser escolhido um presidente que tenha um "projeto novo" para o Senado. Ferraço argumenta que o nome não significa nada, mas sim o programa que assegure o melhor funcionamento do Senado, hoje limitado a ter uma "participação acessória nas decisões do País".