Leia Mais
Perillo quer R$ 1,5 bi de compensação por perda com ICMSBraga e Mantega acertam texto da Resolução 72 sobre ICMS Ideli destaca disposição do governo em votar resolução que unifica ICMS nos estadosComissão aprova alíquota única de ICMS para acabar com guerra fiscal entre estadosMedida provisória em tramitação no Senado compensa estados com perdas do ICMSSenado promove mais uma reunião para discutir reformulação da cobrança do ICMSSenador Armando Monteiro diz que proposta para ICMS é boaSenador diz que Mantega tem pressa na discussão de unificação do ICMSMantega irá ao Senado para explicar unificação do ICMSSenadores se reúnem com Mantega para explicitar posturas divergentes sobre ICMSPara o governador do Distrito Federal, Agnello Queiroz (PT), apesar de o DF estar em uma região que, em tese, teria perdas maiores com a unificação do imposto, a proposta do governo é “consistente, duradoura e segura”. O governador considera que a guerra fiscal representa perdas não só para os estados, mas para o país inteiro. “Pela primeira vez temos uma proposta firme para reduzir a guerra fiscal que prejudica o país de forma estúpida e por isso não pode continuar. Todos os anos o Brasil perde bilhões e bilhões de arrecadação com isso”, afirmou Agnello.
O governador em exercício, Alberto Pinto Coelho (PP), representou Minas Gerais na reunião. De acordo com nota enviada pela assessoria de imprensa, o governo estadual apoia a medida, mas pondera: “O governo entende ainda que a proposta precisa ter efetivamente a garantia de um Fundo de Compensação para as perdas, e que este seja resguardado por um dispositivo legal garantindo os repasses aos Estados. Essas medidas precisam estar associadas à criação do Fundo de Desenvolvimento Regional”.
AMAZONAS Pela proposta apresentada pelo governo, o estado mais prejudicado seria o Amazonas por conter a Zona Franca de Manaus, que já tem permissão constitucional para desonerar o ICMS. Segundo o governador do estado, Omar Aziz (PSD), com a redução de alíquota para 4% as perdas poderiam chegar à 75% da arrecadação de ICMS. O governador é a favor do fim da guerra fiscal, mas acredita que só a criação de um fundo de compensação não resolveria os problemas do estado. “Perderíamos competitividade e deixaríamos de gerar empregos. Nenhuma empresa vem instalar sua fábrica no Amazonas porque acha legal, eles só veem porque o custo aqui é menor e o que ele produz tem competitividade”.