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Governador do Rio aposta em veto de Dilma em projeto dos royaltiesCid Gomes diz que Rio 'exagera' no caso dos royaltiesDilma reitera que ainda não sabe se vai vetar partilha dos royaltiesSenadores do Rio de Janeiro contestam texto dos royaltiesDilma reúne-se com prefeito eleito de CuritibaRio pode ir ao STF contra projeto dos royaltiesMaia diz que enviará projeto dos royalties para sançãoO governador do Ceará contou que pela manhã, quando chegou ao Palácio do Planalto, esteve no gabinete de Dilma na companhia do presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS). Na ocasião, Maia disse à presidente que o texto aprovado é uma vontade reiterada dos parlamentares e pediu que ela não se desgastasse vetando o texto. Cid Gomes emendou a conversa, dizendo: "Eu assino embaixo do que ele está falando. A senhora já fez o que podia fazer pelo Rio de Janeiro e pelo Espírito Santo. Não é justo mudar isso. Não é justo com os demais Estados", disse.
Sobre as declarações de governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), de que o Estado não teria condições de realizar a Copa do Mundo e a Olimpíada por causa da mudança nos royalties, Cid Gomes atacou: "Me recuso a acreditar que isso seja uma chantagem. Se ele tiver problema, nós podemos, muito bem, realizar os cinco ou seis jogos previstos para serem realizados no Rio no Ceará, assim como a Olimpíada. E tudo que nós pegamos para fazer, fazemos bem feito".
"É muito importante que Estados e municípios tenham participação mais justa nos royalties. O Brasil tem 27 Estados e mais de 5 mil municípios. E isso (o petróleo) está a 500 quilômetros da costa do Rio. Não é justo que apenas poucos Estados e municípios sejam beneficiados", defendeu. No caso da destinação de recursos dos royalties para a educação, Cid Gomes lembrou que isso pode ser alterado durante a votação do Plano Nacional de Educação.