No dia em que a Fifa anunciou as seis sedes da Copa das Confederações, o Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou um diagnóstico preocupante das obras da Copa de 2014. Diante disso, o tribunal sugeriu ao governo que, diante da ineficiência na execução dos investimentos, retire empreendimentos da matriz de responsabilidades. De acordo com o ministro do TCU, Valmir Campelo, a situação dos aeroportos é “inquietante”. Entre eles está o aeroporto de Confins, onde a licitação para reforma da pista “fracassou”.
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Segundo Campelo, o governo anunciou como preocupante a situação de apenas cinco obras. Porém, o Ministério das Cidades, responsável pelo acompanhamento dos projetos de mobilidade, tem falhado na fiscalização e no acompanhamento, fiando-se apenas em informações prestadas por Estados e municípios, sem vistoriar os serviços in loco.
Campelo classificou de inquietante a situação dos aeroportos, principalmente em Viracopos e Guarulhos, cujas principais obras têm previsão de entrega para 2014, às vésperas da Copa.
A situação não é diferente no caso dos portos. No Rio, principal porta de entrada de turistas do País, os píeres de atracação de navios de passageiros não ficarão prontos. Em Santos, as obras só vão ser entregues depois do evento, conforme a previsão oficial da Secretaria Especial de Portos (SEP). Em acórdão aprovado nesta quarta, o TCU cobra providências ao órgão.
Com Agência Estado