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José Dirceu testa sua força no comando do PTPT já define candidato ao governo do Rio para 2014Dilma quer evitar 'ruído' entre PT e PSB, diz governadorLindbergh se diz alvo de aloprados ligados ao governador do Rio de JaneiroLindbergh diz que não retira candidatura ao governo do RJ para apoiar candidato do PMDBO PT trabalha com um cenário em que a candidatura de Pezão, um político pouco conhecido da maioria do eleitorado fluminense, continuará enfrentando dificuldades, enquanto outro polo, liderado por um adversário de Cabral, o ex-governador Anthony Garotinho (PR), virtual pré-candidato, se fortalece. Em uma avaliação otimista, os petistas consideram que, com essa configuração, o governador poderia ser levado a apoiar o PT para se apresentar como vitorioso na disputa. Em outra configuração, mais pessimista, haveria três candidatos de partidos da presidente Dilma Rousseff ao governo do Rio, com Pezão e Lindbergh mantendo um pacto de não-agressão. A possibilidade de nova aliança imposta está afastada, avaliam petistas.
Proposta
Em entrevista na noite de domingo, Lindbergh explicou que a proposta petista é que a coligação seja mantida, mas com a candidatura do PT ao governo estadual e apoio do PMDB. "O cenário ideal é o de manter a aliança com o PMDB e assegurar a cabeça de chapa para o PT", disse o senador. "Não sendo possível vamos fazer como na campanha de (Gabriel) Chalita (PMDB) e (Fernando) Haddad (PT) em São Paulo", declarou, referindo-se à convivência pacífica das duas candidaturas à Prefeitura paulistana no primeiro turno em 2012, que gerou, no segundo, uma aliança.
Lindbergh afirmou que o PT esperará até o segundo semestre de 2013 para conseguir o apoio do PMDB. Garantiu, porém, uma relação "respeitosa" do PT com Cabral e disse que os deputados estaduais do partido continuarão a apoiar o governo do Estado na Assembleia Legislativa. O senador também tem uma espécie de "seguro" contra uma intervenção da Direção Nacional em favor de Pezão: ele já indicou que, se for impedido de concorrer , irá para o PSB disputar o Guanabara. O crescimento das apostas em relação ao presidente nacional do partido, o governador Eduardo Campos (PE), tornou essa hipótese mais temida no campo governista.