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Comissão do Senado discute marco legal para contratos entre governos e ONGsONG é acusada de desviar 90% de contrato do Ministério do EsporteTCU julga hoje pagamentos indevidos a servidores do CongressoA fraude somou R$ 4,15 milhões, segundo o empresário, que responsabiliza o Instituto Contato e o ex-assessor parlamentar José Renato Fernandez Rocha. Machado, que diz ter sido usado como laranja no esquema, afirma que vai formalizar suas denúncias em depoimento essa semana à Polícia Federal.
Depois dos convênios firmados com Ministério do Esporte, ligado ao PC do B desde 2003, o instituto recebeu R$ 150 mil em patrocínio da Eletrobras no ano passado. O dinheiro da estatal também teve como destino os projetos que a entidade teria promovido a partir do Programa Segundo Tempo. Em nota, a assessoria da estatal explica que a parceria foi encerrada depois que o Ministério do Esporte notificou a inadimplência da entidade.
O contrato com a Fundação Banco do Brasil (FBB), no valor de R$ 305,9 mil, foi assinado em junho e se encerraria em janeiro. De acordo com a assessoria da FBB, foram desembolsados R$ 9 mil até a suspensão do contrato. A nota ainda informa que a instituição decidiu manter a parceria que a entidade tinha com o Banco de Santa Catarina, que foi incorporado ao Banco do Brasil em 2009.
Além do Programa Segundo Tempo, a entidade também se beneficiou da decisão do Ministério do Esporte de autorizar a captação de recursos de renúncia fiscal para outros três projetos, que somavam R$ 3,7 milhões. A assessoria da pasta informou que não houve captação em dois dos projetos e que os recursos obtidos no terceiro estão bloqueados e "serão recolhidos ao Tesouro no caso de não serem sanadas as pendências com a administração pública federal".
O Instituto Contato retirou do ar nesta segunda-feira sua página na Internet. A reportagem procurou a entidade e enviou e-mail com questionamentos, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.