Leia Mais
Câmara aprova tipificação de crimes cometidos pela internetONGs podem ser obrigadas a publicarem balanço financeiro em jornal e internetCandidatos têm último dia para divulgar campanhas pagas na imprensa e internetGoogle alega que não responde por conteúdo na internetMarco civil da internet pode ser votado hoje pelo plenário da CâmaraCâmara adia votação do marco regulatório da internet Deputados escolherão se apoiam usuários ou provedores, diz relator do Marco Civil da InternetAlguns parlamentares, porém, defendem a regulamentação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O próprio ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, chegou a se manifestar a favor desse entendimento na semana passada. O relator, no entanto, acredita que à Anatel cabe a fiscalização, e não a regulação dos serviços.
O marco civil manteve o princípio de que os provedores não podem ser responsabilizados por nada, a não ser que descumpram uma ordem judicial, proibindo uma prática comum hoje: advogados enviam notificações e as empresas responsáveis pelo conteúdo o removem imediatamente. No entanto, Molon incluiu um parágrafo no qual prevê que, nos casos de violação a direito do autor, não é necessária decisão judicial para retirada de conteúdo.
A questão foi alvo de críticas da Associação Brasileira de Internet (Abranet), segundo a qual o projeto coloca em risco a liberdade de expressão dos usuários. Se a matéria for aprovada na Câmara, ela seguirá para análise do Senado Federal.