Parlamentares da CPI do Cachoeira entregarão nesta quarta-feira ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, um parecer pedindo a quebra do sigilo bancário e fiscal de 12 empresas de fachada ligadas à Construtora Delta. Vão solicitar também o indiciamento do dono da empresa, Fernando Cavendish; do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); e do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), acusados de envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Alegam que já existem provas da ligação desses nomes com o esquema comandando por Cachoeira.
Leia Mais
Relator da CPI do Cachoeira diz que documento "será bastante contundente"CPI do Cachoeira pedirá o indiciamento de todos os depoentes que se recusaram a falarPergunta de concurso em Goiás exalta governador Marconi PerilloAlvo no Congresso, governador de Goiás busca revide em CPI estadualRelator de CPI pede indiciamento de irmão de PerilloParlamentares insatisfeitos com investigações da CPI do Cachoeira preparam relatório paraleloRelatório com conclusão sobre CPI do Cachoeira deve ser lido nesta terça-feiraRelatório da CPI do Cachoeira deve ser apresentado na terça-feiraParlamentares adiam reunião com procurador-geral da República sobre CPI do CachoeiraRodrigues e Bueno adiantam que o petista não deverá pedir a abertura das contas da Delta e nem citar Raul Filho, Agnelo Queiroz e Sérgio Cabral no parecer. "Estamos salvando a investigação", sintetiza Randolfe. O senador do PSOL lembra que permanece em sigilo o destino de milhões de reais repassados pelas 12 empresas, tidas como laranjas da Delta. "Nosso objetivo é o de impedir que a CPMI se transforme na maior vergonha do Congresso", acrescenta.
Rubens Bueno atribui sobretudo à situação da Delta o "breque" imposto por parlamentares governistas à investigação da comissão.